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sábado, 9 de abril de 2011

Antônio, marinheiro

Antônio navegava. O mar era tão bonito. Antônio sabia que um dia poderia morrer no mar, pois o mar era cheio de monstros, de sereias, de piratas, e muitos perigos mais. Mas ele sabia que o mar precisava ser navegado. Afrontar os medos, ouvir a música das águas, às vezes doce e perfeita como a de Bach, outras vezes grandiosa e terrìvel como da Quinta Sinfonia. Porque o mar não era só para ser visto de longe, dando adeus a quem partiu e rezando pelo seu retorno, o mar também era para ser navegado. Para se estar nele e se sentir infinito, porque se é parte de algo maior que você.

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