(Baseado no filme “A
pequena loja dos suicídios”)
Não há cores vivas para pintar
Não há palavras suaves para escrever
Não há galos para acordar o sol
Não há férias no calendário
Não há cansaço do algoz
A infelicidade se senta num trono de fel
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Mas no reino do desespero
Uma criança nasce sorrindo
E uma família desiste de morrer
E uma cidade opta por viver
Em um outrora impossível renascer
Os suicídios perdem batalhas
Para a alegria…
∞